Antígona.

“O HERÓI DEVE SEMPRE SUPERAR A BARREIRA FAMILIAR DE SUA CIDADE OU TRIBO PARA PODER COMPLETAR SUA MISSÃO “. JUNG

A peça Antígona é uma representação teatral dos valores humanos contraditórios, Símbolo da lealdade absoluta, característica inerente às tragédias gregas, porém tem como exclusividade a ambientalização na esfera da coletividade, tratando-se assim de um drama não só individual mas sobretudo social.

Escrita por Sófocles, dito por alguns como o melhor dramaturgo clássico, finalizando a hexalogia de Édipo, ou o ciclo de Édipo, relata o final da família dos Labdácias.

A peça foi apresentada pela primeira vez, provavelmente nos idos de 441 a.C., no Teatro Grego em Atenas, na competição das Grandes Dionísias ou Dionizadas, evento sobretudo religioso, realizado anualmente, sempre no início da primavera grega.

A Antígona acreditava que a obediência ao dever familiar–religioso atemporal, segundo o qual toda família tinha o dever de enterrar piedosamente os parentes, fora erigida ao patamar de norma social, ou seja um direito individual dela. Imbuída desta crença, Antígona tenta demonstrar bravamente a transcendência do direito individual dela ao poder efêmero de um Rei.

Antígona é um exemplo de amor fraternal e foi a única filha que não abandonou Édipo quando este foi expulso do seu reino.

Defende e cumpre as Leis dos Deuses. Leis superiores às Terrenas!

Antígona representa o respeito pela vida humana, a igualdade e o amor entre todos os seres humanos.

É necessário uma Antígona na família, alguém que se coloca adiante de sua família ou do meio em que vive.

Ela rompe com a “Maldição da Casa Real de Tebas” – ela rompe as barreiras das “maldições familiares” que impedem o fluir do Amor verdadeiro.

Assim, surge o nome desse Espaço Terapeutico “Terapeuticum Antígona”, onde a força do amor tudo pode curar!

Inspirados no mito de Antígona, propomos uma abordagem terapêutica onde em liberdade e segurança podemos alcançar a cura através do amor.